A guerra Tuganiana.

Que os beijos ardentes provoquem explosões, por todo os nossos corpos. Que o choque das nossas bocas liberte nuvens de purpurina brilhante. Que a união dos nossos corpos seja o princípio e o fim do mundo. A tua pele a arder contra a minha que se deixa queimar, que os arranhões das minhas mãos sejam as únicas algemas que te prendem a mim... Tu, eu, eu, tu, num novelo enrolado cansado mas avido de mais. Continuamos perdidos do tempo, da realidade, que corre lá fora, numa luta doce, guerra de desejo que culminou por fim. Avanças tu porque sim, avanço eu porque posso e como a água da nascente desaguamos no rio do amor. Suspiros mais doces que o açúcar, olhos a brilhar, sorrisos travessos. Juntos de mãos dadas, percorremos jardins e praias, a levitar um palmo e meio do chão. Aí como é bom, a paixão, a guerra acesa de todos os nossos sentidos despertos que nos transformam em guerreiros de amor. Amor, a força mais poderosa do planeta, o amor que nos une, o amor que nos alimenta, agasalha, que nos torna gigantes quando deixamos para trás as desconfianças das diferenças das intolerancias. Dá-me a tua mão, deixa-te ir abandona-te ao sentir do poderoso amor, abandona o julgamento, o preconceito, não olhes para a minha cor de pele, religião; Olha para mim tal como sou, humana, simples, com vísceras que escorrem sangue como o teu. Não aceito, não aceites, nenhuma outra guerra que não seja a dos corpos nus que se amam em acordo de vontades. Não aceito, não aceites, nenhuma outra invasão que não seja a de dois corpos que com consentimento se invadem um no outro tornando-se por breves momentos unos. Porque é deles que brotam novas vidas, que vão dar continuidade ao nosso sangue, ao nosso amor; Á vida que só precisa de amor para vencer e avançar. Todos juntos de mãos dadas, em nome da paz e do amor... BEIJÓCAS LAROCAS DA VOSSA SISSI…