quarta-feira, 23 de abril de 2025
O Papa do fim do mundo.
Querido Papa Francisco estou a ler a tua autobiografia esperança, pensei que fosse uma seca, mas dei por mim a rir, a chorar e a pensar. Não sou muito atraída por biografias, acho sempre que me vão esfregar vidas perfeitas na cara, cheias de sucesso enquanto eu luto pela minha existência e dignidade…
Sei que esta carta escrita por uma ignorante nunca te vai chegar às mãos, partiste para a viagem final. Milhões de pessoas em todo o mundo estão a chorar por ti, como eu. Escritores á seria escrevem palavras mais sábias e bonitas…
Mais que morrer o Papa; essa entidade a “modos” que divina, morreu mais um homem bom. Jorge Mário Bergoglio o Papa do fim do mundo.
Mãe Maria veio buscar-te, trouxe-te um manto dourado, cobriu-te, e levou-te pela mão como a um filho muito amado.
Lá se vai o teu sorriso a tua simplicidade. Espero que as sementes que deixas-te consigam germinar neste lamaçal que virou o nosso planeta.
A semente do amor, da inclusão, da compaixão, da tolerância da esperança do todos todos todos, sermos aceites, amados.
Meu querido Papa até na partida foste cuidadoso, no fim da pascoa disseste o adeus definitivo, Sabes tu e Deus o esforço físico que fizeste.
É isso que torna mais leve a minha dor, acabou-se o teu sofrimento físico, não tens mais dores. Tal como a minha querida mãe, partiste com dignidade não ficas-te preso a uma cama a sofrer. Tu, meu querido Jorge Mário Bergoglio, que sofres-te enquanto homem e mais tarde enquanto Papa do fim do mundo, que conquistou praticamente todo o mundo…
Acredito que estejas com a virgem Maria, (quero acreditar) a beber um chá e a observar esta selva humana; que continua, mais pobre sem ti.
BEIJÓCAS LARÓCAS DA VOSSA SISSI…
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