domingo, 29 de julho de 2018

Pequenas mudanças.

Olá pessoal, tudo bem? Espero bem que sim.
Beijos a todos os leitores e obrigada por participarem no meu amor pela escrita.

De á uns meses para cá tomei a decisão de deixar mais vezes o carro em casa e andar mais a pé. Da minha casa até ao café são cerca de 2km e ao supermercado Nº 4 são 2,5km.
Para mim foi uma escolha muito sensata, visto o colesterol estar no limite dos valores, a gasolina cada vez mais cara, e a cintura cada vez mais larga. No meu ponto de vista faz bem a tudo até ao meu espirito curioso que tem mais oportunidade de observar a natureza...
Até aí tudo bem, o que eu não pensava, nem imaginava, foi o burburinho que isso causou no meu "pequeno bairro". A vizinha do lado que acusa a sua própria sombra de a perseguir a vida toda, ficou alarmada, com o que me podia acontecer, disse para eu ter sempre os olhos muito abertos, que posso ser atacada e quem sabe até raptada. Infelizmente á uma pequena hipótese de isso acontecer, raptada talvez não; Devolviam-me logo...
Bem, a outra vizinha desdenhou e riu-se, perguntou se eu não tinha dinheiro para a gasolina, e fez um grande discurso sobre a crise e a falta de organização nas finanças pessoais.
Os vizinhos mais jovens bateram palmas, dizendo que eu fazia muito bem, e que assim até ficaram a conhecer-me melhor.
Outros timidamente começaram a fazer o mesmo e ganhei companhia, outros já iam passear os canitos (abençoados cães).
Tenho para mim que uma insignificante mudança na minha vida, provocou debate e agitação no meu "bairro". Pensei sobre o assunto (tive que ir buscar o extintor) e cheguei á seguinte conclusão:
 Existem á nossa volta 3 grupos de pessoas. 1º-As que nos conhecem, gostam de nós e nos apoiam e incentivam. 2º-As que nos conhecem, não gostam de nós, algumas têm inveja, e mandam-nos abaixo sempre que podem. 3º-O terceiro grupo que é geralmente o maior, são as pessoas que não nos conhecem e estão-se nas tintas para nós.
Realmente aquela expressão não se pode agradar a todos é verdadeira. Ainda bem que eu sempre tomei as decisões pela minha cabeça, gosto de ouvir opiniões, mas no fim sigo a minha intuição.
Fiquei a pensar, quem ouve demasiado os outros, ou preocupa-se com o que possam pensar de si, e que vive preso por isso, fica refém e corre o risco de viver uma vida de mentira.
Por falar (escrever) em vidas de mentira por isso é que eu não estou no facebook e em coisa nenhuma. A maioria das pessoas mostra o lado maravilhoso das suas vidas, ainda bem para elas que a vida lhes sorri todos os dias. Eu, desastrada com mestrado, estou sempre a pisar cócó de cão, e com o azar que tenho ao amor, já devia ter ganho no mínimo, 3 grandes prémios do euromilhoes, até recebo gorjetas inesperadas das gaivotas.
Bom, mas fiquei a saber que uma minúscula mudança na minha vida ( andar mais a pé) foi capaz de mudar a dinâmica de algumas pessoas e faze-las pensar...
Uau!!! Ainda bem que existe o grupo de pessoas que gosta de nós, e o outro (mundial) que estás nas tintas para nós...
Pensando bem, todos são importantes, e têm o seu papel. Os que não gostam de mim fortalecem a minha autoestima, obrigam-me a ultrapassar os obstáculos que colocam no meu caminho, e  a relativizar e a antecipar-me á maldade que destilam (devem ser infelizes coitados)... Ensinaram-me também a saber ouvir as criticas, pensar se têm alguma razão, e seguir em frente, viver a vida por mim e para mim (família, amigos e animais incluídos) e não por eles...
BEIJOCAS LAROCAS DA VOSSA SISS...

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